Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas.
domingo, 28 de agosto de 2011
(Fernanda Mello)
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Caio Fernando Abreu
Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.
Ana Jácomo
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Caio Fernando Abreu.
E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.
Caio Fernando Abreu.
rir se não estou achando graça, não atendo
o telefone se não estou com vontade de conversar.
Caio Fernando Abreu.
Caio Fernando Abreu.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Leoni
Eu respiro tentando
Encher os pulmões de vida
Mas ainda é dificil
Deixar qualquer luz entrar...
Encher os pulmões de vida
Mas ainda é dificil
Deixar qualquer luz entrar...
Ainda sinto por dentro
Toda dôr dessa ferida
Mas o pior é pensar
Que isso um dia
Vai cicatrizar...
Toda dôr dessa ferida
Mas o pior é pensar
Que isso um dia
Vai cicatrizar...
Eu queria manter
Cada corte em carne viva
A minha dor
Em eterna exposição
E sair nos jornais
E na televisão
Só prá te enlouquecer
Até você me pedir perdão...
Cada corte em carne viva
A minha dor
Em eterna exposição
E sair nos jornais
E na televisão
Só prá te enlouquecer
Até você me pedir perdão...
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr...
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr...
O que me dá raiva
Não é que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil
De falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi
Aprisionado em sua têia...
Não é que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil
De falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi
Aprisionado em sua têia...
O que me dá raiva
São as flores
E os dias de sol
São os seus beijos
E o que eu tinha
Sonhado prá nós...
São as flores
E os dias de sol
São os seus beijos
E o que eu tinha
Sonhado prá nós...
São seus olhos e mãos
E seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?...
E seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?...
Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr..
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr..
sábado, 6 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Confesso que me dá uma saudade irracional de você. E tenho vontade de voltar atrás, de ligar, de te dizer mil coisas, e cair em suas mãos, sem me importar com nada, simplesmente entregar-te meu coração. Mas não, renuncio, me controlo e digo para mim mesmo que não é assim, que não pode ser, que você se foi, e não volta.
Caio Fernado Abreu
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